Recusarei sempre que algum populista, racista e xenófobo tome conta pelo menos do meu país, não queria nada que isso acontecesse. Os holandeses pensam o mesmo, uma vez que impediram, nas urnas, que este Dijsselbloem governasse o deles. Assim sendo, não é tolerável que um xenófobo, racista e sexista exerça um cargo para o qual nem sequer foi eleito. Os americanos elegeram Donald Trump, os franceses podem vir a eleger Marine Le Pen se quiserem, mas este Dijsselbloem (não estou a dar murros no teclado, o nome dele é mesmo assim) não foi eleito, quando tentou perdeu, é apenas um funcionário público.
As declarações do funcionário da União Europeia são xenófobas, racistas e sexistas porque constituem uma generalização abusiva em relação a um conjunto de pessoas e de povos. Por mais que esse de quem me cansei de escrever o nome seja apenas um funcionário, não tendo por isso legitimidade política alguma, o cargo dele tem uma vertente política, nesta União Europeia quase sem instituções democráticas. E essa vertente política deve responsabilizá-lo. Não tendo condições para continuar, tem de sair. Tecnicamente, há muitos outros funcionários capazes de fazer o mesmo trabalho. A menos que a Europa aceite o populismo e a xenofobia como ideologias e depois aí ninguém se venha queixar.
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Ginasta holandês Yuri van Gelder, expulso das Olimpíadas do Rio 2016 por ter saído de madrugada para beber álcool |
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