Carlos Alves Biografia

Carlos Alves é Mestre em Teatro - especialização em Artes Performativas, pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Iniciou o percurso profissional no Teatro em 2006. Concluiu a Licenciatura em Comunicação Social, em 2008. Integrou a Companhia do Teatro Ibérico entre 2008 e 2010. Mantém um trabalho regular de criação teatral, entre escrita, encenação, interpretação e produção. Recebeu a Bolsa de Criação Literária da DGLAB em 2020. Em 2021, com o texto 13 de Maio recebeu o Prémio PLATTA de teatro breve, tendo o texto sido traduzido para Galego e Castelhano. É autor do projecto de investigação “Artistas da Emergência – um arquivo da memória presente sobre as novas gerações do Teatro português”, com o apoio da DG Artes.

Para o Centro Cultural de Belém criou, em 2019 e em colaboração com outros artistas, os espectáculos "Romeu e Julieta Sem Destino" e "Entre Flores e Batalhas". Também nesse ano levou a cabo as primeiras apresentações do espectáculo "Suriya". Ainda em 2019, encenou "Uma Questão de Tempo", peça de Jaime Salazar Sampaio.

Das criações anteriores destacam-se "A Última Peça de Simon Smith" (com Bárbara Água), "Carolina", "Os Nossos Vizinhos Dormem Cá em Casa", "Caídas em Desgraça", "Romeu e Julieta – A Revolta" e "Direito ao Assunto" (espectáculo criado para o extinto Teatro Rápido, em Lisboa). "Camarim", em co-autoria com Ana Campaniço, foi o seu primeiro texto levado a cena, bem como a sua estreia na encenação, em 2014. Estes espectáculos tiveram apresentações em Lisboa, em grande parte no Teatro Turim, e noutros locais do país, como São Miguel, Ponte de Lima e Setúbal.

Do seu percurso como actor, assinalam-se as participações nos espetáculos "El Quijote", com encenação de Célia Figueira; "O Frio que Faz na Cama" de António Manuel Revez; "Assim Que Passem Cinco Anos" e "Amor de D. Perlimplim com Belisa em Seu Jardim" de Federico Garcia Lorca; "A Relíquia" de Eça de Queirós, adaptação de Filomena Oliveira; "Pluft, O Fantasminha" de Maria Clara Machado; "O Rei Está a Morrer" de Eugène Ionesco; "Tomai Lá do O' Neill" de Filomena Oliveira; "Na Boca da Noite" de Onivaldo Dutra; e "Hoje Durmo em Berlim" de A. Branco.