terça-feira, 6 de novembro de 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

UMA HISTÓRIA DE HALLOWEEN

As tardes em sítios calmos e retirados podem ser aborrecidas. Mas ela sentia esse aborrecimento com prazer, era um aborrecimento que a fazia sentir-se bem. O desapego de não ter deixado nada por fazer por nada ter planeado e a consciência de que o que fez não tem o valor suficiente para ser considerado alguma coisa. Uns quantos programas de televisão consumidos de seguida sem sentido crítico, apenas absorção, enquanto lá fora o vento se mostrava menos complacente com as árvores que rodeavam tanto o jardim da casa que agora habitava provisoriamente como o da casa da frente. Não conhecia o vizinho da frente, tinham-lhe dito até que ele não existia, que ninguém morava naquela casa. O certo é que as árvores permaneciam lá.

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