sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Dobre-se a língua antes de falar em dobragens

A dobragem de todos os filmes estrangeiros em Espanha, por exemplo, resulta de uma diretiva franquista que pretendia a uniformização linguística do país, visava impor o castelhano como língua única. No entanto, a língua não se defende assim. Contento-me muito por ser normal em Portugal poder ver filmes e séries na língua original. A língua não estaria mais defendida se fosse o contrário. Defender a língua é estimular a arte e a cultura produzidas e faladas em português. Cada novo filme, nova série, novo livro, novo álbum de música portuguesa fazem mais do que dez dobragens de longas do Spielberg. Os colegas que fazem as dobragens vão ficar chateados? Não faz mal, eles também são poucos.

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