Está já disponível um teaser da curta-metragem "O Convite", realizada por António Almeida, com Carlos Alves, Ana Campaniço e Andreia Simões no elenco. A produção é da Tubaralho Gravetoless, com o apoio do Cine-Reactor. Vale a pena espreitar!
Ficha Técnica:
Argumento & Realização
António Almeida
Diálogos
Nuno Catarino
Elenco
Carlos Alves
Ana Campaniço
Andreia Simões
Assistente de realização
Marta Vicente
Direção de Fotografia & Câmara
Henrique Montalvao
Direção de Som
Sandra Rodrigues
Assistentes de Som
Leandro Fona
Daniel Melo
Anotação
Concha Silveira
Direção de Arte
Cláudia Pinto
Rita Lopes Cacheira
Maquilhagem & Guarda Roupa
Rita Cacheira
"Tudo Um Pouco"
Daniel Melo
Concepção dos pratos do jantar (Filme)
Filipe Martins
Catering
Caçarola Voadora
Montagem
António Almeida
Página Oficial "O Convite":
https://www.facebook.com/filmeoconvite
quarta-feira, 15 de julho de 2015
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Sobre as dúvidas quanto ao ensino das artes
Estive esta manhã num júri de avaliação das provas de aptidão profissional de alunos finalistas do curso de Artes do Espetáculo, numa escola secundária de Lisboa. Avaliar estas provas é sempre observar o resultado de três anos de aprendizagens, de desenvolvimento de competências profissionais e artísticas.
Contudo, mais do que os domínios práticos e teóricos, aqueles alunos demonstram ter adquirido um profundo conhecimento de si próprios, do que são e do que querem ser, do valor do trabalho em equipa e do relacionamento interpessoal. Noutras áreas, por certo teriam adquirido conhecimentos técnicos e científicos importantes para poderem vir a ser médicos, engenheiros, gestores, e bem, porque todas essas funções são de grande importância. Com o Teatro, para além dos conceitos, aprenderam-se a si próprios. É um grande desígnio da Educação este de levar ao auto-conhecimento.
Se há alguém com dúvidas sobre o papel do ensino de Artes nas escolas, tem aqui a solução para essas dúvidas; se existe alguém que ache esse ensino menos prioritário, saiba que está a desprezar uma missão importante da Escola, a de formar homens e mulheres e não apenas técnicos e executores.
Contudo, mais do que os domínios práticos e teóricos, aqueles alunos demonstram ter adquirido um profundo conhecimento de si próprios, do que são e do que querem ser, do valor do trabalho em equipa e do relacionamento interpessoal. Noutras áreas, por certo teriam adquirido conhecimentos técnicos e científicos importantes para poderem vir a ser médicos, engenheiros, gestores, e bem, porque todas essas funções são de grande importância. Com o Teatro, para além dos conceitos, aprenderam-se a si próprios. É um grande desígnio da Educação este de levar ao auto-conhecimento.
Se há alguém com dúvidas sobre o papel do ensino de Artes nas escolas, tem aqui a solução para essas dúvidas; se existe alguém que ache esse ensino menos prioritário, saiba que está a desprezar uma missão importante da Escola, a de formar homens e mulheres e não apenas técnicos e executores.
domingo, 5 de julho de 2015
FORMAS DE PASSAR O VERÃO (TODAS ELAS MÁS) - III
Casamentos. Se há momento em que a família nos incomoda é quando alguém decide casar. Em agosto. Não nos podiam estragar outro fim de semana qualquer, tantos que há no ano, tinham que nos destruir um fim de semana de agosto. Dos quatro fins-de semana em que gostávamos de estar sossegados, a fazer coisas que não temos oportunidade de fazer no resto do ano, a dar mergulhos, a apanhar sol sem ter de olhar para o relógio, a passear e a fazer almoçaradas sem compromissos a preocupar-nos, há sempre algum elemento da nossa família que nos obriga a vestir um fato super quente e a apertar uma gravata debaixo de 40 graus de temperatura, porque decidiu casar. Eu também decido muitas coisas que de certeza vão hipotecar a minha vida para sempre, mas não chateio ninguém para vir assistir.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
O Festival da Fome
Na semana passada decorreu em Oeiras o Festival de Sushi da Europa. Eu não fui lá mas os que lá foram passaram fome. Ainda bem porque também foi isso que aconteceu sempre que amigos meus me forçaram a ir a um restaurante de sushi. Passei fome. Mas a culpa é minha, atenção! Na mente dos coisinhos do sushi, a culpa de não gostarmos de sushi é nossa. Não é do sushi, é nossa. Alguma coisa não está bem com uma pessoa que não tem prazer em meter coisas viscosas na boca.
Mas então, os loucos por sushi que foram ao festival, contando encher o bandulho de peixe cru, passaram a fome dos desgraçados. Isto porque os cozinheiros (não sei se é assim que se chamam os tipos que enrolam postas de peixe) demoraram mais de duas horas até começarem a servir. Imagino o tempo que levariam se tivessem de cozinhar o peixe. Se me tivessem chamado, eu ia lá fazer umas brasas e em quinze minutos tínhamos sardinhada. Preferiram desprezar os tempos de cozedura, tramaram-se. Uma das pessoas, irritada, dizia: “Estive 3 horas na fila para comer sushi quente e com espinhas”. Quente? Vê lá se não estava cozido. É que se estava cozido, vomita. Peixe cozido é que não! Toda a gente sabe que o peixe é para comer cru, aliás o maior erro do Homem foi ter descoberto o fogo, porque isso não serve para nada.
Eu gostava de desejar francas melhoras a todos os que se sentiram defraudados pelo festival e faço daqui um apelo à organização para que, no sentido de compensar as pessoas, promovam um grande cozido à portuguesa para todos. Vão ver que um bom fogão com água a ferver nunca desilude ninguém.
Alimentem-se!
Alimentem-se!
Formas de Passar o Verão (Todas Elas Más) - II
Algarve.
“Não, para mim, verão é Algarve”...
Claro que para ti verão é Algarve, da mesma forma que televisão é Teresa Guilherme e livros é Pedro Chagas Freitas. Nunca tiveste a oportunidade de pensar que existe mais alguma coisa. A A2 para o Algarve é a melhor porção de alcatrão que já percorreste na tua vida. E, se calhar, a única.
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Formas de Passar o Verão (Todas Elas Más) - I
Para a juventude. Festivais de verão. Vão para um descampado com milhares de outras pessoas, dormem na rua e ouvem música. Qualquer sem abrigo faz isso com a maior das naturalidades. A diferença é que não coloca fotos no facebook nem no instagram. Depois de terem pago uma quantia valente para entrar no descampado, engolem pó e fingem que já conheciam as bandas todas que estão a tocar. Ouvem as bandas e continuam a comer pó. Bebem. Para empurrar o pó. As miúdas que gostam tanto de sexo com estranhos como de pó, praticam-no à noite e de manhã, no meio do pó… e de formigas. Os rapazes que gostam de estar em sítios onde facilmente há miúdas que gostam tanto de sexo como de pó, fazem companhia às miúdas e às formigas. Fazer sexo num festival não é uma relação afectivo-sexual, é um filme porno para as formigas. Quando acabam os dias do festival, as pessoas são libertadas e há qualquer coisa no pó que as faz dizer que aquilo foi muito bom. Na verdade, só saem dali mais sujos e com a possibilidade de serem pais de uma garrafa de vodka.
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