sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O Prémio que uma Europa Merecia


O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, reagiu à atribuição do Prémio Nobel à União Europeia como sendo uma grande honra para 500 milhões. Concordo em absoluto e só posso perceber que alguns desses 500 milhões não se sintam honrados, se atender aos problemas que afetam o projeto e a coesão europeias no momento atual. Pela minha parte, acho que é uma atribuição justa e merecida, dignificante e gratificante para todos quantos lutaram e lutam pela Paz na Europa, para todos quantos quiseram e querem esta união. E acho ainda que seria uma pena que este projeto morresse por uma questão de trocos (milhões de trocos, mas trocos). Quem não estiver à altura de ser líder dentro de uma união que mereceu o nobel da Paz, um dos mais importantes valores da Humanidade, deve retirar-se. Quem achar que está à altura, deve honrar a distinção e parar com guerras (financeiras, mas guerras).

Pegar nesta União Europeia ferida pela alta finança e pela economia global e fazê-la ressurgir forte e renovada devia ser uma ambição de qualquer político deste continente. E se este Prémio já faz muito sentido, nessa altura faria ainda mais.


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