a espaços saímos soltos e voltamos calados
a espaços cruzamos os braços com força
movemos cidades a espaços
na profundidade erguemos terraços
donde se vê de longe e para trás, de perto e em frente
a espaços julgamo-nos belos, imponentes, ilustres
a espaços esquecemos as palavras
que foram inventadas para dizer que sim.
Carlos Alves
17.01.2015
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