Por dentro era o caos
Com uma vista ordenada do exterior
Os sentidos a distorcer o sentido
Carlos Alves
11.10.2014
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Porta Aberta
A porta que deixaste aberta
Foi preguiça de a fechar
Ou a ilusão de querer sair?
Confunde-me a corrente de ar!
Carlos Alves
10.10.2014
Foi preguiça de a fechar
Ou a ilusão de querer sair?
Confunde-me a corrente de ar!
Carlos Alves
10.10.2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Silêncio Cheio
O silêncio ensurdece quando dói
Quando grita na barafunda
Do que te obrigas a lembrar
...
Assobias para esquecer
Carlos Alves
07.10.2014
Quando grita na barafunda
Do que te obrigas a lembrar
...
Assobias para esquecer
Carlos Alves
07.10.2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Inflexões
Apresento-vos hoje o INFLEXÕES, um espaço que criei para livremente partilhar com todos algumas coisas que vou escrevendo e em que conto com algumas ilustrações da atriz Ana Campaniço. Poderão encontrar Inflexões no facebook, numa página criada para o efeito, e no tumblr, onde renovámos o que já existia para dar lugar a um espaço de Arte e Cultura que, pretendo, seja do vosso agrado.
Gostava que seguissem estes dois projetos, que, afinal, são um só!
Gostava que seguissem estes dois projetos, que, afinal, são um só!
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
INFLEXÕES - Um novo conceito no tumblr
Nasceu um novo espaço no tumblr!
Na verdade, trata-se de uma reconversão da página que eu ali
vinha mantendo. Alterámos-lhe a imagem, mudámos-lhe o nome, conferimos-lhe uma
nova vocação. Arte e Cultura são as duas palavras que, a partir desta noite,
sustentam este espaço.
Todos os que me seguiam transitam automaticamente para este
novo conceito e aguardo por todos os que queiram, a partir de hoje, estar
presentes. Venham fazer uma visita! Se já são pessoas de tumblr, sigam o
INFLEXÕES!
E esta novidade não vem sozinha. Associado a ela estará,
para muito breve, o lançamento de uma coisa nova no facebook...
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
VAMOS AO TEATRO
Começa hoje a campanha nacional comunitária “VAMOS AO
TEATRO”, que decorrerá durante todo o mês de Outubro. Tem o objetivo de
incentivar os portugueses a frequentarem os espaços de oferta cultural,
sensibilizando-os para a importância de incluir a cultura no seu quotidiano e
consciencializando-os dos momentos especiais que poderão experienciar.
A iniciativa conta com a chancela da Secretaria de Estado da
Cultura e consiste em difundir por todo o país o selo e a mensagem da campanha
em diversos suportes, com o intuito de chegar a toda a população.
Esta é uma campanha é organizada pela BACKGROUND - Serviços
Profissionais de Produção, cooperativa de produtores culturais que apoia a
produção artística.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
GRÂNDOLA VILA MORENA ECOA NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COM OS BOÉMIA (Vídeo)
Foi no final da atuação, ontem, na Sala do Senado da Assembleia da
República, no encerramento das Jornadas Europeias do Património 2014, após
pedidos de "mais uma" por parte da audiência, que os Boémia cantaram
uma sua versão do "Grândola, Vila Morena". Aos primeiros acordes de
piano, o público sentado na Sala foi-se levantando e acompanhando a banda em
coro.
Sob o tema "Património, sempre uma descoberta", as
Jornadas Europeias do Património encerraram este domingo, ao som dos Boémia e
dos temas do seu último disco, "Os Peregrinos do Mar". O álbum narra
as aventuras e desventuras do povo Português no tempo dos descobrimentos, em
paralelismo com os dias de hoje, quando tantos Portugueses deixam o país para
tentar melhor sorte. Esta é a verdadeira matriz subjacente às líricas deste
trabalho que prestam uma homenagem intemporal à força de vontade de um povo e à
sonoridade incorporada na Moderna Música Popular Portuguesa.
Foi depois de cantar "A Canção para um Infante"
que, acedendo ao pedido de "encore" do público, a banda entoou o
"Grândola, Vila Morena", acabando acompanhada por toda a plateia, em
pé.
O estilo dos Boémia surge como evolução natural da música
popular portuguesa e como reflexo de um conjunto de influências tais como
Fausto Bordalo Dias, Zeca Afonso, Amélia Muge, José Mário Branco, Trovante,
Jorge Palma, Sérgio Godinho, Tom Jobim, Chico Buarque, entre outros.
Como o próprio Fausto teve a oportunidade de dizer, “(...)
os Boémia pertencem já a uma nova geração, que parte na senda da música popular
portuguesa e que nesta altura já se pode chamar Moderna Música Popular
Portuguesa.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Dias em Crónica - 1 Ano
Há precisamente um ano reuniram-se esforços para que a RDS
Rádio começasse a ter um programa de humor com a minha assinatura. Por essa
altura, eu produzia já regularmente algumas crónicas gravadas em audio que
difundia via internet e que tinham o seu espaço numa página batizada de Dias em
Crónica. Achámos por bem transportar o nome para a rubrica da Rádio e a mesma
página foi reformulada e aproveitada para dar suporte ao então novo formato.
A primeira edição do "Dias em Crónica" ia assim
para o ar a 1 de outubro de 2013. Estamos agora a completar um ano de edições.
Ao longo deste ano, pude escrever e dizer o que quis, ficando entregue ao meu
próprio bom senso e à conceção que tenho daquilo que quero fazer. Não sei
adjetivar o meu trabalho, quando muito tenho adjetivos para aquilo que desejo
que ele seja. É por isso que, um ano volvido, apenas posso manifestar
satisfação com o que fui realizando. À RDS quero louvar a aposta neste formato
e a independência que sempre me deram na sua concretização. Desde cedo, sentimos
a atenção dos ouvintes à rubrica e acredito agora que ela é já uma marca
importante e distintiva na programação da estação.
Parabéns a todos!
Carlos Alves
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Dias em Crónica - 1 ano de edições na RDS Rádio
Estamos a comemorar o 1º aniversário da rubrica Dias em
Crónica na RDS Rádio.
As crónicas do humorista Carlos Alves ganharam vida
radiofónica no dia 1 de outubro de 2013. A próxima semana marcará o concretizar
de um ano de edições.
Ao longo destes 12 meses, muitos foram os temas abordados,
num espaço de humor acutilante, desconcertante e, tantas vezes, controverso.
"Dias em Crónica" conquistou desde cedo a atenção dos ouvintes. Há um
ano, surgiu como uma novidade e uma grande aposta na programação da RDS. Um ano
depois, já é uma marca importante e distintiva nesta estação.
Parabéns!
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Como é que se conta uma história assim?
Pegar em "No Céu Não Há Limões" do Sandro William
Junqueira consuma a verdadeira definição do prazer de ler. A narrativa é uma
sucessão de frases com sabor - como é que se conta uma história assim?
O livro prende-nos aos personagens, ao ambiente, ao
conflito, mas agarra-nos, sobretudo, às palavras e ao ritmo com que elas surgem
no papel. Uma "realidade" tão terrena exposta de uma forma tão
sublime!
Uma obra magnífica!
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Uma História de Halloween
As tardes em sítios calmos e retirados podem ser
aborrecidas. Mas ela sentia esse aborrecimento com prazer, era um aborrecimento
que a fazia sentir-se bem. O desapego de não ter deixado nada por fazer por
nada ter planeado e a consciência de que o que fez não tem o valor suficiente
para ser considerado alguma coisa. Uns quantos programas de televisão
consumidos de seguida sem sentido crítico, apenas absorção, enquanto lá fora o
vento se mostrava menos complacente com as árvores que rodeavam tanto o jardim
da casa que agora habitava provisoriamente como o da casa da frente. Não
conhecia o vizinho da frente, tinham-lhe dito até que ele não existia, que
ninguém morava naquela casa. O certo é que as árvores permaneciam lá.
Não choveu nessa tarde, por muito que a ameaça fosse
constante. Se a chuva tivesse caído, teria encharcado o livro que ela deixara
no banco, lá fora no jardim. Abandonara o livro nessa manhã. E abandonara-o
mesmo, para nunca mais o abrir. Dizia Mitchell que um livro lido até metade é
como um caso de amor interrompido. Pois ela já interrompera muitos namoros
literários. Os autores nem sempre são os culpados mas há leituras que não
conseguimos levar adiante com gosto, que nos cansam, que nos dizem pouco, que a
nossa sensibilidade teima em não deixar seguir leve, empenhada e fluentemente.
Virginia Woolf, Isabel Allende, Salman Rushdie contam-se entre os divórcios
improváveis que podem acontecer. E acontecem. E há muitos mais. Que foram
premiados e elogiados, que foram perseguidos, que se suicidaram. E, por fim, as
suas palavras podem ser abandonadas.
A tarde chegava ao fim e era noite de Halloween. As crianças
viriam, certamente, fazer a ronda em busca de doces, armadas com
lanternas. Por agora, a rua continuava
vazia.
Depois do jantar, os meninos apareceram. Já se ouviam quando
ainda vinham longe. Num ermo de tanto silêncio, qualquer ruído é facilmente
identificado. Ela saiu para o jardim, preparando-se para as receber. Em frente,
uma luz avermelhada saía de junto da porta da casa da frente. A casa onde não
morava ninguém, de quem não conhecia o último dono, que nunca ninguém referia,
tinha uma abóbora iluminada do dia das bruxas.
As bruxinhas e os vampiros chegaram, cantaram, falaram,
riram, brincaram e levaram a recompensa devida. Ficaram por ali alguns minutos
até agradecer e partir. Ela cruzou os braços, deitou um último olhar à rua e
voltou para dentro. Estava bem mais quente e a aparelhagem continuava a tocar
num volume baixo. As crianças não foram à casa da frente.
Carlos Alves
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Carlos Alves (Cinema)
De alguns dos meus trabalhos em Cinema saiu esta sequência rápida de imagens.
Ver mais em http://carloalve3.wix.com/carlos-alves
e diariamente na minha página oficial.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Nessa Luta
Na frieza de um poema a ferro e fogo
Na presença que se quer quando se foge
Nessa luta em que enfraqueces para vencer
Hei-de espancar-te com beijos
Carlos Alves
09.09.2014
Na presença que se quer quando se foge
Nessa luta em que enfraqueces para vencer
Hei-de espancar-te com beijos
Carlos Alves
09.09.2014
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Qualquer dia
Qualquer dia faço um poema
com a palavra sexo
Qualquer dia faço um poema
Qualquer dia faço
Qualquer dia…
Qualquer dia faço um poema qualquer
Carlos Alves
01.08.2014
Qualquer dia faço um poema
Qualquer dia faço
Qualquer dia…
Qualquer dia faço um poema qualquer
Carlos Alves
01.08.2014
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