Uma particularidade linda das entrevistas feitas por Marta Leite Castro (um beijinho para ela! - é assim que se faz quando se vai falar mal de alguém) é que ela nunca faz perguntas. Faz afirmações e depois o entrevistado comenta e lá vai falando, parecendo que está a responder a alguma coisa mas não, está a ser fala barato, para não dizer que está a falar sozinho. O único resquício de pergunta na intervenção de Marta é o "não é?" com que ela sempre remata o que afirma. O entrevistado normalmente concorda, como era de esperar uma vez que a própria entrevistadora, quando faz a pergunta, já sabe a resposta, e desenvolve. Basicamente é assim uma "entrevista", que, após esta explicação, já tem de ser com aspas, de Marta Leite Castro.
Posto isto, eu tenho a certeza que sei exatamente como é que se podia estragar-lhe uma entrevista. Mas não vou dizer porque não quero que ninguém faça isso.
domingo, 29 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Dizer Não
Quantas vezes dizemos não ao longo de um dia? Quantas
ouvimos não ao longo da vida? Tantas ou mais ou menos do que ouvimos e dizemos
sim? Não é fácil contabilizar, nem esta é uma questão de estatística comparada.
Será inútil equiparar termos que não se comparam. A densidade de um sim não é a
mesma da de um não. O sim é leve, o não pesa. O sim absorve-se facilmente, o
não custa a digerir. São os nãos e nunca os sins que temos dificuldade de
engolir. Se aceitamos com facilidade e regozijo um sim, é uma indigestão o que
nos provoca o não. Donde se conclui que seriam precisos muitos sins para
assumir a força de um não.
Porém, uma boa parte das nossas existências, levamo-las a
conviver com nãos. Assumamos que são os nãos que ouvimos na nossa infância que
nos fizeram crescer como pessoas, que moldaram a nossa personalidade. Demos,
pois, esta de barato ainda que confunda pensar que essa personalidade é em
parte negativa porque alicerçada em nãos ouvidos, mais do que sentidos.
Só mais tarde pode sentir-se o não com mais força, logo mais
dor.
É difícil, por exemplo, imaginar uma repartição pública sem
o não. Pensem na Segurança Social, nas Finanças ou no Centro de Saúde. É possível marcar uma consulta para amanhã?
– Não. Já podem dizer-me alguma coisa
sobre o meu pedido do mês passado? – Não. Qual é a resposta ao meu requerimento? – Não. Não, não, não é a
resposta garantida, diz o senso comum. Até o senso comum é negativo porque foi
formado em nãos. A personalidade individual foi moldada com respostas
negativas, pelo que dificilmente o eu coletivo militaria primariamente no sim.
É a ordem natural a ditar a prevalência do não sobre o sim.
Seria incomportável uma sociedade local ou global sem negações nem interdições.
Uma comunidade política sem proibições não necessitaria de leis e, sem leis,
dizem, a comunidade não se aguentaria. Da mesma forma, qualquer religião se
mostraria insustentável sem restrições. Por mais sins que a religião abra, ela
precisa de nãos para se manter e para nos manter no seu caminho.
A luta está em conseguir o sim porque o não vem sempre em
primeiro lugar. Também há sins gratuitos mas aí é que está a esperança de viver
num sistema negativo. O valor de encontrar quem diga sim à primeira, sem ser
preciso insistir, só porque sim. É desses que vale a pena esperar alguma coisa,
é com esses que podemos contar. Com a certeza, porém, de que até a esses, nós poderemos
um dia ser capazes de dizer não.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Carta de Amor
Carta de Amor, de Karl Valentin (1882-1948); contemporâneo de Bertolt Brecht e Samuel Beckett.
Interpretação: Carlos Alves
no trabalho final do Curso Permanente de Teatro - módulo sobre Bertolt Brecht (Teatro Ibérico)
2009
carlosalvesoficial.blogspot.com
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
D. Maria II já tem programação até julho
Foi hoje apresentada a programação do Teatro Nacional D. Maria II para o primeiro semestre do ano. Apenas uma peça será produção própria do teatro agora dirigido por João Mota. Trata-se de "Onde Estavas Quando Criei o Mundo?" de Artur Ribeiro. Contando com este, serão levados a cena oito espectáculos até Julho, para além de outras criações inseridas no âmbito de festivais como o de Marionetas, de Almada e Alkantara.
A primeira produção será "Frei Luís de Sousa" de Almeida Garrett, uma;coprodução da Among Others Associação e Teatro da Garagem. Estreia a 9 de fevereiro.
Do delineado pela direção anterior, de Diogo Infante, mantém-se a produção de "A Morte de Danton" de Georg Büchner, encenação de Jorge Silva Melo. Já o "Rei Lear", que também estava nos planos de Diogo Infante, não será levado avante.
A programação ficará completa com as produções seguintes:
"As Aventuras de João sem Medo", de José Gomes Ferreira e encenação de João Mota;
"João Torto", uma criação da Magnólia Teatro e direção artística de Rafaela Santos;
"O Comboio da Madrugada", de Tennessee Williams.
A primeira produção será "Frei Luís de Sousa" de Almeida Garrett, uma;coprodução da Among Others Associação e Teatro da Garagem. Estreia a 9 de fevereiro.
Do delineado pela direção anterior, de Diogo Infante, mantém-se a produção de "A Morte de Danton" de Georg Büchner, encenação de Jorge Silva Melo. Já o "Rei Lear", que também estava nos planos de Diogo Infante, não será levado avante.
A programação ficará completa com as produções seguintes:
"As Aventuras de João sem Medo", de José Gomes Ferreira e encenação de João Mota;
"João Torto", uma criação da Magnólia Teatro e direção artística de Rafaela Santos;
"O Comboio da Madrugada", de Tennessee Williams.
O jornalismo não comprova teses
Começamos com um facto: o IVA na restauração aumentou no início do ano. Resultado esperado: os preços nos restaurantes vão subir. Hipótese empírica daí decorrente: as pessoas vão deixar de ir aos restaurantes.
Era esta a hipótese que interessava provar (notem que não digo testar, era mesmo para provar) no início deste ano. Na primeira oportunidade, fizeram-se diretos a partir de restaurantes, onde estavam pessoas a fazer uma coisa que se faz muito em restaurantes, que é comer. Já estavam a estragar tudo! Seria bom que o restaurante estivesse vazio para comprovar a tese do jornalista de que, com o aumento do IVA, as pessoas já não iam aos restaurantes... Mas estavam lá aqueles indivíduos a provar embirrantemente que não era bem assim. Vamos falar com eles, ainda assim.
- Então já sabe que isto está mais carote...
- É.
- Então e já pensou nisso?
- Já. Mas tenho de comer.
- Mas vai deixar de vir tantas vezes ao restaurante, não vai?
- Não, tenho de vir... comer!
(Este diálogo é fictício, mas retrata eficazmente a realidade)
E é assim que se destrói a tese de um jornalista, ainda que a sua insistência em prová-la tenha ficado bem demonstrada.
Vamos a mais um caso (dramático)- Reportagem da RTP - verão de 2011:
Tese a demonstrar: o Algarve é do best e "coitadinhos dos que cá não estão..."
Jornalistas na praia atrás das pessoas que descansadamente gozam férias. Segue-se mais um diálogo ficcionado mas tão próximo da realidade que até dá pena.
- Como é que se está aqui no Algarve?
- Está-se bem. (Pudera, as pessoas foram para lá é porque se sentem lá bem...)
- E não preferia estar noutro sítio?
- Não. (Pudera, se eles escolheram ir para ali passar férias, foi porque não quiseram ir para outro lado, e estou em crer que, mesmo que tivessem querido, agora não iam dizer)
- E sente pena de quem não pôde vir para o Algarve?
- Sim. (Neste momento, a pergunta é tão parva, que eu estou em crer que o entrevistado nem a leva a sério. Ainda que leve, a resposta só pode ser positiva, pois...)
Foi mais um exemplo de como transformar verdades nossas em verdades de todos.
Levar os outros a dizer o que queremos que digam não é fácil e exige perícia. No fundo, não é para todos. Tal como o jornalismo não é para todos. Ainda assim, o exercício do jornalismo exige mais de nós do que a arte de levar os outros a repetir o que nos vai na mente. Este, tenho a certeza, é um truque que se aprende facilmente, nem é preciso ler muito. Já o outro... às vezes também parece que não, mas depois sai asneira. E vemos tanta diariamente...!
O vox populi, essa forma nobre do jornalismo televisivo, usado todos os dias até à náusea, tem a sua beleza democrática - assumindo que fazer perguntas inócuas para obter respostas ocas é democrático -, porém em sobredosagem leva à depressão e à agonia. Há momentos de telejornal que são piores do que alguns comprimidos que conheço. Tentem acabar com essa parvoíce, não nos encaminhem para a overdose!
Era esta a hipótese que interessava provar (notem que não digo testar, era mesmo para provar) no início deste ano. Na primeira oportunidade, fizeram-se diretos a partir de restaurantes, onde estavam pessoas a fazer uma coisa que se faz muito em restaurantes, que é comer. Já estavam a estragar tudo! Seria bom que o restaurante estivesse vazio para comprovar a tese do jornalista de que, com o aumento do IVA, as pessoas já não iam aos restaurantes... Mas estavam lá aqueles indivíduos a provar embirrantemente que não era bem assim. Vamos falar com eles, ainda assim.
- Então já sabe que isto está mais carote...
- É.
- Então e já pensou nisso?
- Já. Mas tenho de comer.
- Mas vai deixar de vir tantas vezes ao restaurante, não vai?
- Não, tenho de vir... comer!
(Este diálogo é fictício, mas retrata eficazmente a realidade)
E é assim que se destrói a tese de um jornalista, ainda que a sua insistência em prová-la tenha ficado bem demonstrada.
Vamos a mais um caso (dramático)- Reportagem da RTP - verão de 2011:
Tese a demonstrar: o Algarve é do best e "coitadinhos dos que cá não estão..."
Jornalistas na praia atrás das pessoas que descansadamente gozam férias. Segue-se mais um diálogo ficcionado mas tão próximo da realidade que até dá pena.
- Como é que se está aqui no Algarve?
- Está-se bem. (Pudera, as pessoas foram para lá é porque se sentem lá bem...)
- E não preferia estar noutro sítio?
- Não. (Pudera, se eles escolheram ir para ali passar férias, foi porque não quiseram ir para outro lado, e estou em crer que, mesmo que tivessem querido, agora não iam dizer)
- E sente pena de quem não pôde vir para o Algarve?
- Sim. (Neste momento, a pergunta é tão parva, que eu estou em crer que o entrevistado nem a leva a sério. Ainda que leve, a resposta só pode ser positiva, pois...)
Foi mais um exemplo de como transformar verdades nossas em verdades de todos.
Levar os outros a dizer o que queremos que digam não é fácil e exige perícia. No fundo, não é para todos. Tal como o jornalismo não é para todos. Ainda assim, o exercício do jornalismo exige mais de nós do que a arte de levar os outros a repetir o que nos vai na mente. Este, tenho a certeza, é um truque que se aprende facilmente, nem é preciso ler muito. Já o outro... às vezes também parece que não, mas depois sai asneira. E vemos tanta diariamente...!
O vox populi, essa forma nobre do jornalismo televisivo, usado todos os dias até à náusea, tem a sua beleza democrática - assumindo que fazer perguntas inócuas para obter respostas ocas é democrático -, porém em sobredosagem leva à depressão e à agonia. Há momentos de telejornal que são piores do que alguns comprimidos que conheço. Tentem acabar com essa parvoíce, não nos encaminhem para a overdose!
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Programas distinguidos pela Associação de Telespectadores
Como telespectador devo concordar ou discordar da associação de telespectadores.
Concordo em absoluto com o "melhor programa do ano". Concordo com as menções de mérito, sobretudo a de "Portugueses pelo Mundo", e com as menções de demérito, sobretudo para "Preço Certo".
Discordo em absoluto da distinção de pior do ano para o programa de fim de ano da RTP1. Discordo ainda mais da justificação dada. Na verdade, esse programa teve momentos que foram mais do que "pretenso humor".
Sobre as "revelações do ano" para os pivôs João Adelino Faria e Cristina Esteves na RTP1, subscrevo sem reservas.
Concordo em absoluto com o "melhor programa do ano". Concordo com as menções de mérito, sobretudo a de "Portugueses pelo Mundo", e com as menções de demérito, sobretudo para "Preço Certo".
Discordo em absoluto da distinção de pior do ano para o programa de fim de ano da RTP1. Discordo ainda mais da justificação dada. Na verdade, esse programa teve momentos que foram mais do que "pretenso humor".
Sobre as "revelações do ano" para os pivôs João Adelino Faria e Cristina Esteves na RTP1, subscrevo sem reservas.
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João Adelino Faria |
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Cristina Esteves |
As revelações do ano para a Associação de Telespectadores
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
Consumo de Rádio cresce na última década
De acordo com os últimos dados da Marktest, o consumo de rádio em Portugal tem vindo sempre a aumentar desde pelo menos 2003. E, no primeiro trimestre deste ano, registavam-se quatro milhões e 700 mil ouvintes diários, um acréscimo de 100 mil em relação ao ano passado.
O aumento de consumo, desde 2000, verifica-se sobretudo entre a população das classes alta e média e das faixas etárias compreendidas entre os 25 e os 54 anos.
O estudo indica também que a maioria dos ouvintes fazem-no no carro (58%), quando, por exemplo, em 2000, o faziam mais em casa (61%). 13% dos portugueses ouvem rádio através do telemóvel e 7% em leitores digitais.
Em 2003, a percentagem de ouvintes de rádio pela Internet ficava-se pelos 4,1%, alcançando os 20,6% em 2011.
Estes números relativos à última década, em que se massificaram largamente outros suportes de media, desde o aumento da oferta televisiva, a explosão das redes sociais e o fortalecimento da Internet em geral, mostram que a rádio continua a impor-se fortemente no dia-a-dia das pessoas e soube adaptar-se às novas formas e potencialidades, superando-se a si própria, mantendo-se essencial para os ouvintes que tinha e para os que foi captando.
De resto, as principais estações do país e aquelas que mais têm crescido nos últimos anos são exactamente as que cobrem a faixa de população que mais tem ouvido rádio. As camadas etárias mais velhas e igualmente as mais jovens são as que mais se têm afastado deste meio, a par das classes sociais mais baixas. Não espanta, por isso, que seja para as outras e não para estes que as rádios que têm (maior) sucesso falem. Ou vice-versa. Será pelo facto de haver um público definido para quem falar que o outro acaba por se desinteressar? Fica a questão.
Acima de tudo, a rádio não perdeu a força.
O aumento de consumo, desde 2000, verifica-se sobretudo entre a população das classes alta e média e das faixas etárias compreendidas entre os 25 e os 54 anos.
O estudo indica também que a maioria dos ouvintes fazem-no no carro (58%), quando, por exemplo, em 2000, o faziam mais em casa (61%). 13% dos portugueses ouvem rádio através do telemóvel e 7% em leitores digitais.
Em 2003, a percentagem de ouvintes de rádio pela Internet ficava-se pelos 4,1%, alcançando os 20,6% em 2011.
Estes números relativos à última década, em que se massificaram largamente outros suportes de media, desde o aumento da oferta televisiva, a explosão das redes sociais e o fortalecimento da Internet em geral, mostram que a rádio continua a impor-se fortemente no dia-a-dia das pessoas e soube adaptar-se às novas formas e potencialidades, superando-se a si própria, mantendo-se essencial para os ouvintes que tinha e para os que foi captando.
De resto, as principais estações do país e aquelas que mais têm crescido nos últimos anos são exactamente as que cobrem a faixa de população que mais tem ouvido rádio. As camadas etárias mais velhas e igualmente as mais jovens são as que mais se têm afastado deste meio, a par das classes sociais mais baixas. Não espanta, por isso, que seja para as outras e não para estes que as rádios que têm (maior) sucesso falem. Ou vice-versa. Será pelo facto de haver um público definido para quem falar que o outro acaba por se desinteressar? Fica a questão.
Acima de tudo, a rádio não perdeu a força.
Fonte: Marktest.com
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
RTP em Estado de Graça
A evolução das audiências do "Estado de Graça" mostra que foi uma excelente decisão a passagem para exibição ao domingo, em vez de sexta-feira. No primeiro episódio transmitido ao domingo quase triplicou a audiência e duplicou o share. E, desde aí, tem mantido uns resultados regulares. Uma boa opção da direcção da RTP sobre este que é um dos melhores programas da televisão generalista. Eu ia dizer o melhor programa de humor, mas é o único (mais coisa menos coisa).
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Fonte: Marktest.com |
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
O FRIO QUE FAZ NA CAMA - Últimas representações
Esta é a última semana de cartaz de "O Frio que Faz na Cama" no Auditório Carlos Paredes. As últimas representações acontecerão entre quinta-feira e domingo, nos horários habituais (quinta a sábado, 21h30 e domingo, às 17 horas). Há, portanto, ainda quatro oportunidades para conhecerem esta peça.
Estou à vossa espera por lá.
Carlos Alves
Estou à vossa espera por lá.
Carlos Alves
O Teatro segundo Vasco Pulido Valente
Considero exageradas as reacções à crónica que Vasco Pulido Valente achou por bem escrever sobre Teatro. Elas não fazem mais do que dar valor a um texto e uma reflexão que absolutamente o não têm.
Não se pode dizer que um homem que só se lembra do "Frei Luís de Sousa" tenha lido muito teatro. E, depois de o próprio afirmar que já não entra no Teatro Nacional há vários anos, é claro que se queremos falar sobre Teatro com alguém, Vasco Pulido Valente não é a pessoa a escolher.
Eu, por exemplo, nunca assisti a nenhum combate de boxe e, seguramente por isso, nunca escrevi sobre boxe. E se alguma vez, por profunda falta de assunto ou loucura momentânea, eu escrever uma crónica sobre esse desporto, peço-vos que não lhe presteis atenção. Neste caso, peço que façais o mesmo à crónica de Pulido Valente.
Ele manifestamente não entende muito de Teatro mas também não queiramos instruí-lo. Aliás, nem sabemos se ele quer aprender. Deixem o homem!
Não se pode dizer que um homem que só se lembra do "Frei Luís de Sousa" tenha lido muito teatro. E, depois de o próprio afirmar que já não entra no Teatro Nacional há vários anos, é claro que se queremos falar sobre Teatro com alguém, Vasco Pulido Valente não é a pessoa a escolher.
Eu, por exemplo, nunca assisti a nenhum combate de boxe e, seguramente por isso, nunca escrevi sobre boxe. E se alguma vez, por profunda falta de assunto ou loucura momentânea, eu escrever uma crónica sobre esse desporto, peço-vos que não lhe presteis atenção. Neste caso, peço que façais o mesmo à crónica de Pulido Valente.
Ele manifestamente não entende muito de Teatro mas também não queiramos instruí-lo. Aliás, nem sabemos se ele quer aprender. Deixem o homem!
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Noite de Estreia!
Estreia esta noite, 17 de Novembro, em Lisboa, a peça "O Frio que Faz na Cama". Com Carlos Alves, Joana Lourenço, Onivaldo Dutra e Célia Figueira. Encenação de Marco Mascarenhas. O texto é de António Manuel Revez. A partir das 21h30, no Auditório Carlos Paredes. Estaremos em cena até 27 de Novembro.
sábado, 12 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
O FRIO QUE FAZ NA CAMA - ESTREIA A 17 DE NOVEMBRO
Estreamos esta semana, no Auditório Carlos Paredes. Já é possível reservar bilhetes através do site do Auditório, bastando para tal seguir este link. É muito fácil e prático.
Também podem entrar em contacto com a nossa produção através da nossa página oficial no Facebook ou visitando o site da Ditirambus.
O FRIO QUE FAZ NA CAMA tem estado em digressão desde Fevereiro e agora assenta em Lisboa para uma temporada de duas semanas, em Benfica. A peça propõe uma reflexão sobre as relações afectivas, num retrato duro, actual e sem tabus da busca pela satisfação sexual e amorosa.
De 17 a 27 de Novembro, de quinta a sábado às 21h30 e aos domingos às 17 horas, estaremos no Auditório Carlos Paredes. Venham ao Teatro e aproveitem para conhecer uma peça já vista por muitas centenas de espectadores!
Também podem entrar em contacto com a nossa produção através da nossa página oficial no Facebook ou visitando o site da Ditirambus.
O FRIO QUE FAZ NA CAMA tem estado em digressão desde Fevereiro e agora assenta em Lisboa para uma temporada de duas semanas, em Benfica. A peça propõe uma reflexão sobre as relações afectivas, num retrato duro, actual e sem tabus da busca pela satisfação sexual e amorosa.
De 17 a 27 de Novembro, de quinta a sábado às 21h30 e aos domingos às 17 horas, estaremos no Auditório Carlos Paredes. Venham ao Teatro e aproveitem para conhecer uma peça já vista por muitas centenas de espectadores!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Com Jeitinho e em Força
Uma crónica sobre a suavidade financeira num período de agressiva austeridade.
Por Carlos Alves
Por Carlos Alves
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