Gustavo Santos, estou seriamente preocupado contigo. As
redes sociais hoje falam muito de ti, Gustavo. O que aconteceu, Gustavo?
Pessoas morreram ontem, Gustavo, e hoje é a ti que te atacam. Também não
entendo, Gustavo. Eu sei que nada tens a ver com os hediondos crimes em França.
Mas então porque é que as pessoas não gostam de ti, Gustavo? Talvez tenhas
usado esta situação trágica para vingar os teus fantasmas, para enviar uma
mensagem de alerta aos que um dia te caricaturizaram. É isso, não é, Gustavo? E
todos perceberam isso e por isso estão chateados contigo, Gustavo. Mas,
Gustavo, as pessoas são más! As pessoas encontram no dia a dia coisas para
fazer piada, encontram motivos para rir, para lançar olhares irónicos sobre os
assuntos que mexem connosco e, no teu caso, o assunto que mexe contigo és tu
porque tu estás acima... ou no centro, tu és o mais importante da tua vida, e
isso que, com clarividência, ensinavas nos teus vídeos. Obrigado, Gustavo!
Obrigado também por nos quereres fazer perceber que o humor é coisa má e leva à
morte. Ou, no mínimo, a um bom par de estalos. Cada pessoa devia estar
quietinha no seu sítio, calada na sua vidinha, que já não teria pouco com que
se ocupar, pagar os impostos e ir à Feira Popular ao domingo. Assim ninguém se
chateava, Gustavo, e todos os dias amanheceriam tranquilos, inclusivamente para
ti, que não te verias obrigado a publicar pensamentos radicais, proto-fascistas
e ameaças encapuçadas. Eu sei que o fizeste só para os assustar, fizeste-o com
sentido pedagógico, fizeste-o com um paternalismo terno que, ingratos!, não
reconhecem e ainda desprezam. Perdoa-lhes se puderes, Gustavo!
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Memória Quente
O tempo dos teus olhos fechados
É a memória mais quente daquele beijo.
É a memória mais quente daquele beijo.
Carlos Alves
30.12.2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Café Teatro - Estreia a 20 de janeiro!
No dia 20 de janeiro, estreamos um espetáculo de Café Teatro
no Almirante Bar. Uma peça inédita da autoria da atriz Susana Vitorino, que
também assina a encenação, e interpretações minha e da Ana Campaniço. Este é o
espetáculo que inicia a programação de café teatro no Almirante.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Ditirambus - 20 anos de história
A Ditirambus - Pesquisa Teatral celebra, em 2015, 20 anos de história. É uma honra, um orgulho e uma motivação fazer parte desta história e parte deste futuro. Vale a pena ler a mensagem.
sábado, 29 de novembro de 2014
Debaixo de uma luz intensa
Debaixo de
uma luz intensa
Em que não
somos capazes de pensar
Em que não
somos capazes de nos ver
Não
conseguimos dormir
Debaixo desta
luz intensa sobre nós
A manhã é um
cenário árduo para acordar
A manhã é
sempre a falta da luz
que nos
inebriou
A manhã é o
espaço que nos rouba
o calor que
faz debaixo desta luz intensa.
Carlos Alves
29.11.2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Sumptuosidade
Desfaz-te em pó agora
Esbraceja num último esforço
Mergulha numa apneia poderosa
Renasce amanhã... em brilho sumptuoso
Carlos Alves
27.11.2014
Esbraceja num último esforço
Mergulha numa apneia poderosa
Renasce amanhã... em brilho sumptuoso
Carlos Alves
27.11.2014
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Rasguei-te um poema nas linhas da mão
Rasguei-te um poema nas linhas da mão
que não sei ler
apenas
...
Escrever-te no destino.
Carlos Alves
22.11.2014
Quadra da Mentira
É mentira quando os homens fazem figas
É mentira quando foges a correr
É mentira quando finges que não ficas
É mentira a tua falta de sede para beber.
Carlos Alves
19.11.2014
O Tempo, A Distância
O Tempo, a Distância
E o eterno que transporta ambos
Para dizer que todos nascem e ninguém morre.
Carlos Alves
12.11.2014
E o eterno que transporta ambos
Para dizer que todos nascem e ninguém morre.
Carlos Alves
12.11.2014
Palavras de Evidência
As palavras de quem quer evidenciar-se
Não passam de uma linha
Traçada num papel bonito.
A quem a fez pareceu-lhe bem
Mas o papel ficou estragado.
Carlos Alves
12.11.2014
Não passam de uma linha
Traçada num papel bonito.
A quem a fez pareceu-lhe bem
Mas o papel ficou estragado.
Carlos Alves
12.11.2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Texto acabado, novo espetáculo a surgir!
Está completo o texto de um espetáculo que vamos apresentar
no início do ano. A região do país onde vai acontecer e qualquer informação
sobre o espetáculo ainda permanecerão em segredo por mais uns dias. Até breve!
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
NOVIDADE! Café Teatro em janeiro no Almirante Bar
A partir de janeiro, o AlmiranteBar vai tornar-se um espaço
privilegiado de Café Teatro.
De uma forma regular e programada, vão ali ser apresentados
espetáculos, plenamente concebidos ao estilo de café teatro.
O mês de janeiro abrirá com uma peça inédita, que, a seu
tempo, será anunciada, e outras se seguirão.
Este é o arranque de um projeto que merece realmente a vossa
atenção!
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Caminho de Gelo
Do lado de fora sentiste frio
Gelo debaixo dos pés
Para escorregares
Cada vez mais para longe
O adeus é sempre um caminho gelado
Carlos Alves
10.11.2014
Gelo debaixo dos pés
Para escorregares
Cada vez mais para longe
O adeus é sempre um caminho gelado
Carlos Alves
10.11.2014
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Poema Longo
Pediste-me um poema longo.
Mas se for longo não o vais ler, respondi-te
E num poema longo é mais fácil a dispersão de pensamentos
porque são poucas as palavras necessárias para condensar o muito que se pensa
Mas num poema longo, argumentaste
Há mais linhas para ler e entrelinhas para desvendar.
Um longo poema de amor
Talvez fosse o que querias
Mas um longo poema de amor
fala sempre de um amor pequeno
Um grande amor resume-se em poucas palavras
E todas inúteis
Porque a poesia de um grande amor
está nos olhos e no que deles brota
Brilho ou lágrimas
Carlos Alves
06.11.2014
Mas se for longo não o vais ler, respondi-te
E num poema longo é mais fácil a dispersão de pensamentos
porque são poucas as palavras necessárias para condensar o muito que se pensa
Mas num poema longo, argumentaste
Há mais linhas para ler e entrelinhas para desvendar.
Um longo poema de amor
Talvez fosse o que querias
Mas um longo poema de amor
fala sempre de um amor pequeno
Um grande amor resume-se em poucas palavras
E todas inúteis
Porque a poesia de um grande amor
está nos olhos e no que deles brota
Brilho ou lágrimas
Carlos Alves
06.11.2014
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