Por fingir que se dá, por fingir que se é
Por pensar poder dar e não conseguir ser
Há gente que tenta, gente que cai
Há gente que entra e gente que sai.
E é duro sair para onde se estava
E não se quer estar. É não querer ficar.
É medo que sufoca, é a ansiedade a subir
O anonimato recompõe-te mas impede-te de sorrir.
A luz incomoda, não te deixa dormir
A verdade turva o cérebro que te pede para mentir.
Olha para ti quando estás só
Procura por ti num lugar só
Vais-te encontrar mas não te vais ver
Vais ser tu contra ti, numa noite para doer.
Vais ser tu só contigo
Mas podes não te conhecer.
Carlos Alves
19.01.2013
19.01.2013
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