sexta-feira, 15 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
ESTREIA DE "DEITA O BABICO NO LIXO"
Ontem, Dia Mundial da Criança, estreámos a peça infantil "Deita o Babico no Lixo". Aqui ficam as imagens à entrada para o Salão da Junta de Freguesia de São João (Lisboa), local que a Ditirambus escolheu para apresentar pela primeira vez este novo espetáculo.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
DEITA O BABICO NO LIXO
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Este é um espetáculo que leva à reflexão sobre injustiças sociais dos nossos tempos, numa linguagem divertida e acessível para as crianças.
Com Carlos Catarino; Carlos Alves; Íris Lopes; Maureth António; Cláudia Vieira; Catarina Monteiro; Carlos Pires.
Encenação de Marco Mascarenhas.
Direção Musical de Rita Almeida.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Só lendo sem dó nem piedade
Alberto Gonçalves dedicou uma parte da sua crónica na última edição da revista Sábado ao filme "Aquele Querido Mês de Agosto", do Miguel Gomes.
Eu gosto dos textos do Alberto Gonçalves. Gosto do radicalismo assumido, do exagero mordaz, do humor refinado, do politicamente incorreto e do reacionarismo (não necessariamente negativo) da abordagem aos temas e alvos escolhidos. Leio essas crónicas com prazer - a escrita é boa - mas sempre com a convicção de que não podem ser demasiadamente levadas a sério. Digo "a sério" no sentido de uma análise rigorosa dos temas. Essa Alberto Gonçalves não faz e, porventura, nem quer fazer. Aquilo que o autor escolhe para criticar, apontar e maldizer é criticado, apontado e maldito com toda a força que a semântica pode ter. E, pelo caminho, não olha a pormenores nem possibilidades. Pelo contrário, exagera os defeitos para fortalecer o ataque. O resultado é, como disse, um texto bem feito, com piada e normalmente arrasador.
Foi o que fez com o filme do premiado realizador português. Reduziu o "Aquele Querido Mês de Agosto" a uma tentativa falhada de cinema e nem perdeu muito tempo a explicar porquê. Tudo para criticar os cineastas que, com Miguel Gomes à cabeça, se queixam dos cortes nos subsídios para o cinema português. Alberto Gonçalves arrasou uma obra para justificar o seu ponto de vista em relação aos apoios do Estado à Cultura.
Mais uma vez o texto está bem escrito, é divertido e "mortal". Porém, os fundamentos são maus. O autor conta que, enquanto via o filme, metade das pessoas que estavam com ele adormeceram, outras desejavam a morte (já que, diz ele, invejavam um porco que aparece a ser morto) e que acabou por cortar relações com o amigo que propôs o visionamento do DVD. Parece-me um relato exagerado do que se terá passado, mesmo que o filme fosse assim tão mau. Mas não é. É um dos melhores filmes portugueses das últimas décadas (e estou certo de que exagero menos do que Alberto Gonçalves). Já agora, meu caro Alberto, a protagonista não é bombeira. É estudante e vigia florestas no verão, o que é diferente de ser bombeira. Já que queremos entrar a matar, vamos também ser rigorosos. Mas percebo que o que interessava não era a profissão das personagens, era arrasar os clamores por apoios ao Cinema e "bombeira" sempre é um termo mais eficaz para efeitos humorísticos do que "vigilante de florestas". Afinal é isso que importa nas crónicas de Alberto Gonçalves, o efeito e não o substrato. Se o efeito arrasar o substrato melhor ainda.
Por tudo isto, digo que não podem ser levadas muito a sério. Mas eu vou continuar a lê-las. Gosto de as ler, mesmo quando discordo profundamente. Prefiro ler alguma coisa que me desconforte e que choque contra as minhas opiniões de forma até bárbara mas que esteja bem escrita do que olhar para reflexos das minhas opiniões numa prosa que mete medo.
Esta cena é para si, Alberto Gonçalves!
Eu gosto dos textos do Alberto Gonçalves. Gosto do radicalismo assumido, do exagero mordaz, do humor refinado, do politicamente incorreto e do reacionarismo (não necessariamente negativo) da abordagem aos temas e alvos escolhidos. Leio essas crónicas com prazer - a escrita é boa - mas sempre com a convicção de que não podem ser demasiadamente levadas a sério. Digo "a sério" no sentido de uma análise rigorosa dos temas. Essa Alberto Gonçalves não faz e, porventura, nem quer fazer. Aquilo que o autor escolhe para criticar, apontar e maldizer é criticado, apontado e maldito com toda a força que a semântica pode ter. E, pelo caminho, não olha a pormenores nem possibilidades. Pelo contrário, exagera os defeitos para fortalecer o ataque. O resultado é, como disse, um texto bem feito, com piada e normalmente arrasador.
Foi o que fez com o filme do premiado realizador português. Reduziu o "Aquele Querido Mês de Agosto" a uma tentativa falhada de cinema e nem perdeu muito tempo a explicar porquê. Tudo para criticar os cineastas que, com Miguel Gomes à cabeça, se queixam dos cortes nos subsídios para o cinema português. Alberto Gonçalves arrasou uma obra para justificar o seu ponto de vista em relação aos apoios do Estado à Cultura.
Mais uma vez o texto está bem escrito, é divertido e "mortal". Porém, os fundamentos são maus. O autor conta que, enquanto via o filme, metade das pessoas que estavam com ele adormeceram, outras desejavam a morte (já que, diz ele, invejavam um porco que aparece a ser morto) e que acabou por cortar relações com o amigo que propôs o visionamento do DVD. Parece-me um relato exagerado do que se terá passado, mesmo que o filme fosse assim tão mau. Mas não é. É um dos melhores filmes portugueses das últimas décadas (e estou certo de que exagero menos do que Alberto Gonçalves). Já agora, meu caro Alberto, a protagonista não é bombeira. É estudante e vigia florestas no verão, o que é diferente de ser bombeira. Já que queremos entrar a matar, vamos também ser rigorosos. Mas percebo que o que interessava não era a profissão das personagens, era arrasar os clamores por apoios ao Cinema e "bombeira" sempre é um termo mais eficaz para efeitos humorísticos do que "vigilante de florestas". Afinal é isso que importa nas crónicas de Alberto Gonçalves, o efeito e não o substrato. Se o efeito arrasar o substrato melhor ainda.
Por tudo isto, digo que não podem ser levadas muito a sério. Mas eu vou continuar a lê-las. Gosto de as ler, mesmo quando discordo profundamente. Prefiro ler alguma coisa que me desconforte e que choque contra as minhas opiniões de forma até bárbara mas que esteja bem escrita do que olhar para reflexos das minhas opiniões numa prosa que mete medo.
Esta cena é para si, Alberto Gonçalves!
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Stand Up Comedy com Carlos Alves no Qlub71
Os meus espetáculos de stand up comedy no Bar Qlub71, em Queluz, acontecem todas as primeiras quintas-feiras de cada mês. O de maio já lá vai (e foi bom, disseram-me). O próximo é dia 7 de junho (quinta-feira, lá está... a primeira de junho, lá está). A coisa começa pelas 22h30 e vai por aí fora.
Posso prometer coisas novas todos os meses e nada para baixo de surpreendente.
Caso queiram perguntar-me alguma coisa sobre este assunto, podem contactar-me no Facebook, que eu respondo, em http://facebook.com/carloalves. Também podem deixar mensagem/ comentário aqui na sede, que também será respondido.
Posso prometer coisas novas todos os meses e nada para baixo de surpreendente.
Caso queiram perguntar-me alguma coisa sobre este assunto, podem contactar-me no Facebook, que eu respondo, em http://facebook.com/carloalves. Também podem deixar mensagem/ comentário aqui na sede, que também será respondido.
sábado, 5 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Teaser Espetáculo de Stand Up Comedy
Acompanhem o ritmo a que corre a preparação da grande estreia do Espetáculo de Comédia com Carlos Alves e Rúben Silva, esta 5ª feira, no Bar Qlub71, em Queluz.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Novo Espetáculo de Comédia de Carlos Alves
Vai ser apresentado ao público, pela primeira vez, na próxima quinta-feira, dia 3 de maio, no Bar Qlub71, em Queluz.
O espetáculo conta com a participação do Rúben Silva e o apoio oficial da Ditirambus - Pesquisa Teatral.
domingo, 22 de abril de 2012
Explicação de um Amor Falhado
Pediste-me jóias
Eu não tive dinheiro
Até gostavas de andar com um ator
Mas preferias que fosse brasileiro.
Achavas foleiro
O meu casaco xadrez
Pediste-me um jantar romântico
Eu levei-te ao chinês.
Sonhavas cruzar o atlântico
Comigo a teu lado
E também que depois do ato
Eu continuasse acordado.
Bastava, sei agora, para tua satisfação
Sexo pela noite fora;
Que eu te teria dado
Se não fosse a disfunção.
Foste o meu amor falhado
O meu romance perdido
Trouxe-te um postalinho
Quando esperavas um vestido.
Eu escrevia beijinho
Tu só escrevias bj
Tu eras muito fofinha
Eu era um idiota.
Mas a vida é assim mesmo
Depois de tudo percebi.
Não podia funcionar
Eu era demais para ti.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Tempo de Mágoa
TEMPO DE MÁGOA, anos de uma República Portuguesa esquecida, onde repousa a "Pátria de Salazar" - país do medo e da guerra, da repressão e censura, dos delitos de opinião e prisões políticas com torturas tão mecanicamente perfeitas e infligidas em seres humanos em farrapos, do analfabetismo e miséria, dos "pés descalços" massacrados pelas pedras e gelo, das crianças sem pão e sem nome.
TEMPO DE MÁGOA é uma breve passagem por estes 80 anos de um Povo que chora sem lágrimas.
Uma produção do grupo Ensaiarte. Com texto e encenação de Célia Figueira.
É a peça que estou a fazer e que estreou a 13 de abril deste ano, no Auditório do Pinhal Novo.
As datas dos próximos espetáculos estão aqui.
TEMPO DE MÁGOA é uma breve passagem por estes 80 anos de um Povo que chora sem lágrimas.
Uma produção do grupo Ensaiarte. Com texto e encenação de Célia Figueira.
É a peça que estou a fazer e que estreou a 13 de abril deste ano, no Auditório do Pinhal Novo.
As datas dos próximos espetáculos estão aqui.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Rádio do Lugarejo
Esta é mais uma das minhas sátiras ao mundo da Rádio, no fundo a sequela de A Rádio das rádios. Desta vez, foram as rádios locais que inspiraram este momento. Só as coisas boas inspiram a criação e o Rádio do Lugarejo é uma brincadeira produzida com profundo respeito por esse meio maravilhoso que é a Rádio.
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