O Movimento dos Reformados e Pensionistas entregou no Tribunal Constitucional as assinaturas necessárias para se constituir como Partido e concorrer às próximas eleições legislativas. Um movimento de reformados e pensionistas, para mim, é uma excursão. Mas se lhe quiserem chamar partido político, eu aceito de bom grado.
Para um movimento de pensionistas, concorrer às legislativas pode não ser a melhor aposta. As presidenciais têm muito mais a ver com formas de gozar a reforma. Mas os responsáveis pelo movimento – e chamar movimento a um grupo de pessoas que começa a ter artroses já preenche todos os padrões da ironia - dizem que querem concorrer a todos os cargos do país. Vejam lá se o coração aguenta isso tudo!... Mas para os pelouros da juventude é bom.
É sempre saudável para uma democracia o surgimento de novas forças político-partidárias, claro que sim, é de louvar e é assim que a democracia se fortifica e rejuvenesce. Bom, neste caso, não rejuvenesce. Mas pode ser que se fortifique. Com suplementos de cálcio.
Não sei se já está definido alguém para compor o hino de campanha... Estavam a pensar em quem? Tony de Matos? António Mourão?
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