A RTP estreia hoje a série A Noite do Fim do Mundo. É mais um dos projectos produzidos no âmbito das comemorações do Centenário da República. Teremos de esperar por logo à noite para apreciar a qualidade do trabalho mas a expectativa é boa, depois da exibição de O Segredo de Miguel Zuzarte, uma das boas coisas que a televisão pública apresentou este ano.
Ainda assim continuo a achar que é pena que as televisões e sobretudo a RTP façam deste tipo de produções uma excepção, quase como se fosse televisão gourmet. Mas na verdade era por aqui que o serviço público devia caminhar. Fazer televisão de qualidade independentemente de celebrações históricas ou datas especiais. Não estou a sugerir que a RTP produza séries destas todos os dias, mas seria óptimo se equiparasse toda a programação a este nível de exigência. Não peço isto às privadas, mas à RTP, para que a existência de um serviço público de televisão continue a fazer sentido, acho que não isto não é pedir de mais.
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