domingo, 31 de janeiro de 2010
Está na altura de vos falar do PANCAKES SHOW
Pois é. Vamos lá conversar. Estamos a poucos dias da esperada estreia do PANCAKES SHOW. É um novo espectáculo e é já a primeira novidade deste início de ano do Teatro Ibérico. Propomos desta vez uma forma diferente de ver teatro. Para quê nós irmos para um palco e vocês para uma plateia? Simplificamos isto. Vocês sentam-se no bar, tomam uma bebida, comem uma panqueca (esta nos oferecemos) e assistem a um espectáculo ali mesmo. E assim, podem vir com os vossos amigos, familiares e patrões ou sozinhos e divertirem-se um bocadinho numa noite de fim-de-semana. Eu diria que isto é serviço público.
Então, vamos lá às coisas práticas: PANCAKES SHOW estreia sexta-feira, 5 de Fevereiro, às 23h30. E vamos ficar em cena todas as sextas e sábados, sempre à mesma hora. A partir de agora, a melhor forma de começar os serões de fim-de-semana vai ser mesmo no Teatro Ibérico e aí não há volta a dar. Aceitem esta proposta e estejam atentos porque este blog não vai parar de dar informações, curiosidades e revelações sobre o PANCAKES SHOW ao longo desta semana.
Se quiserem ir já sabendo mais alguma coisa, cliquem aqui.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
VILA VERDE REUNIU A REGIÃO NA FEIRA DOS REIS
No passado dia 6 de Janeiro realizou-se mais uma vez a Feira Anual de Reis, em Vila Verde, Alijó. O evento atraiu muitos visitantes e contou com a participação das autoridades locais e regionais.
Ainda o chão da aldeia se assemelhava a uma pista de gelo, consequência das baixas temperaturas que se fizeram sentir durante a madrugada, já os feirantes instalavam as tendas e bancadas no largo destinado à realização da feira. A chuva dos dias anteriores deu tréguas e foi com o sol que todos em Vila Verde se depararam em mais um dia de tradição.
A feira do dia seis tem já um longo passado nesta aldeia transmontana. Tempos houve em que era realizada todos os meses. Depois passou a fazer-se só no dia de Reis e, nas últimas décadas, a sua organização foi assumida pelo Centro Social e Recreativo Cultural da freguesia.
Um dos momentos importantes nesta festa é o concurso de animais. Mais uma vez, foram avaliadas e premiadas diversas categorias de gado bovino proveniente de muitos pontos da região de Trás-os-Montes, entre os quais Vila Real, Ribeira de Pena e, obviamente, também do concelho de Alijó. A atribuição dos prémios foi supervisionada por um veterinário delegado e os troféus foram entregues pelo Presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo, pelos vereadores Adérito Figueira, Maria Eduarda Sampaio e Goreti Dinis, pelo Presidente da Junta de Freguesia local, Domingos Henriques, pelo Presidente da direcção do Centro Social de Vila Verde, António Duarte, pelo pároco, Pe. Amílcar Sequeira e pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Alijó. A vizinha autarquia de Murça também esteve representada.
Seguiu-se um almoço no salão grande do Centro Social aberto a toda a população. Entre os convivas estavam muitos dos idosos que todos os dias recebem apoio domiciliário desta instituição, uma acção social relembrada no discurso de António Duarte, seu presidente. “Nós temos pessoas que carecem de ajuda e é por isso que nós existimos”, afirmou, recordando que, apesar da fartura nas mesas daquele almoço, continua a haver muita gente a precisar de auxílio. De facto, foi um almoço farto que o Centro ofereceu à população e aos convidados. A carne de dois porcos permitiu dar uma grande e festiva refeição a todos os presentes.
No final, o Presidente da Câmara de Alijó realçou o empenho de todas as direcções que passaram pelo Centro Social, que têm tido “a coragem, a força, a determinação e a vontade de manter viva esta tradição, não obstante a crise e as dificuldades”.
Ainda o chão da aldeia se assemelhava a uma pista de gelo, consequência das baixas temperaturas que se fizeram sentir durante a madrugada, já os feirantes instalavam as tendas e bancadas no largo destinado à realização da feira. A chuva dos dias anteriores deu tréguas e foi com o sol que todos em Vila Verde se depararam em mais um dia de tradição.
A feira do dia seis tem já um longo passado nesta aldeia transmontana. Tempos houve em que era realizada todos os meses. Depois passou a fazer-se só no dia de Reis e, nas últimas décadas, a sua organização foi assumida pelo Centro Social e Recreativo Cultural da freguesia.
Um dos momentos importantes nesta festa é o concurso de animais. Mais uma vez, foram avaliadas e premiadas diversas categorias de gado bovino proveniente de muitos pontos da região de Trás-os-Montes, entre os quais Vila Real, Ribeira de Pena e, obviamente, também do concelho de Alijó. A atribuição dos prémios foi supervisionada por um veterinário delegado e os troféus foram entregues pelo Presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo, pelos vereadores Adérito Figueira, Maria Eduarda Sampaio e Goreti Dinis, pelo Presidente da Junta de Freguesia local, Domingos Henriques, pelo Presidente da direcção do Centro Social de Vila Verde, António Duarte, pelo pároco, Pe. Amílcar Sequeira e pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Alijó. A vizinha autarquia de Murça também esteve representada.
Seguiu-se um almoço no salão grande do Centro Social aberto a toda a população. Entre os convivas estavam muitos dos idosos que todos os dias recebem apoio domiciliário desta instituição, uma acção social relembrada no discurso de António Duarte, seu presidente. “Nós temos pessoas que carecem de ajuda e é por isso que nós existimos”, afirmou, recordando que, apesar da fartura nas mesas daquele almoço, continua a haver muita gente a precisar de auxílio. De facto, foi um almoço farto que o Centro ofereceu à população e aos convidados. A carne de dois porcos permitiu dar uma grande e festiva refeição a todos os presentes.
No final, o Presidente da Câmara de Alijó realçou o empenho de todas as direcções que passaram pelo Centro Social, que têm tido “a coragem, a força, a determinação e a vontade de manter viva esta tradição, não obstante a crise e as dificuldades”.
(Reportagem publicada no semanário A Voz de Trás-os-Montes, edição de 14 de Janeiro)
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
NO NATAL DE 2009 A HUMANIDADE ANDA EM CONTRA-MÃO
O Natal é também uma forma de celebrar a Humanidade e a Civilização, já que foi pela primeira que o nascimento de Cristo se deu e esse momento influenciou para sempre a segunda. Há dias, o Cardeal-Patriarca, D. José Policarpo, afirmava que a Humanidade tem urgentemente de pensar que Civilização quer. De acordo com o Cardeal, preocupamo-nos com questões sectoriais, o Ambiente, a Economia, a Paz e não percebemos que o ponto essencial para resolver essas questões é a Civilização. Que Civilização temos e que Civilização queremos. De facto, a crise que as nossas sociedades vivem não é só económica. Há uma crise muito mais profunda, talvez mais difícil de resolver, talvez a causa de tantas outras crises. É uma crise civilizacional e de valores. As sociedades mudaram, encontraram novos desafios e problemas. Pelo meio, muitas coisas se perderam e outras se transformaram. A ética, o respeito pela vida e dignidade humanas, a privacidade são conceitos que se vêm a alterar; o acreditar que tudo é relativo e tudo é descartável é uma marca das últimas décadas. Há uma Civilização que está em crise e está assim porque é percorrida por muitos anseios e evoluções tantas vezes em sentido contrário que a fizeram perder o norte. É para voltar a esse norte que ela terá de se repensar. Só nesta última década, passámos, no mundo, por um ataque planeado contra dois edifícios em Nova Iorque que matou milhares de pessoas, foram iniciadas novas guerras no Iraque e no Afeganistão, ambas já mataram muitos milhares também (são só dois exemplos). Será esta a Civilização que queremos? Uma Humanidade que se odeia e se destrói porque perdeu a orientação de uma qualquer estrela de Belém dos nossos tempos. Que estrela é essa? A Humanidade vai ter de descobrir, se não for a bem vai ser a mal.
(Texto publicado na edição de Dezembro no JORNAL VILA VERDE, publicação do Centro Social e Recreativo Cultural de Vila Verde - Alijó)
(Texto publicado na edição de Dezembro no JORNAL VILA VERDE, publicação do Centro Social e Recreativo Cultural de Vila Verde - Alijó)
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Afterschool - Um mundo muito pouco irreal
A partilha de violência, sexo e humilhações públicas povoa o mundo da Internet. O Youtube banalizou a difusão de imagens. Qualquer momento captado por um simples telemóvel passou a poder figurar no rol de vídeos disponíveis online. É este o mundo projectado no filme do ítalo-brasileiro Antonio Campos, Afterschool (Depois das Aulas). O que é que os jovens fazem quando não estão na escola? Assistem a humilhações sexuais, cenas de pancadaria e mortes ao vivo. Os jovens deste filme são estudantes, adolescentes, com os problemas e as questões da sua idade. A descoberta da sexualidade, o álcool, as drogas. E também o YouTube. Tudo se precipita quando duas alunas morrem por overdose em frente a uma câmara... ou mais do que uma. Rapidamente as imagens aparecem na Net e rapidamente um clima de paranóia e terror se espalha pela escola. A obra de estreia de Antonio Campos é extremamente realista e uma afinada visão cinematográfica sobre a escola, os jovens e a omnipresença das câmaras de filmar. Os vídeos a que assistimos na Internet estão fora das nossas vidas e, no entanto, estão perto delas e constituem um mundo bem real embora pareça um mundo à parte. Complicado? O filme mostra isso claramente.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
William Shakespeare no Teatro Ibérico (vídeo)
No próximo domingo, dia 20, às 18h30, vamos apresentar, no Teatro Ibérico, um pequeno espectáculo, em jeito de exercício, com textos de William Shakespeare. É o culminar de vários meses de trabalho. Vai ser uma abordagem contemporânea. Estamos a trabalhar para oferecer aos espectadores um espectáculo elegante, rigoroso e, no mínimo, interessante. Serão aproximadamente 40 minutos com algumas das mais conhecidas personagens criadas por Shakespeare. Aqui fica o vídeo promocional:
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Pensar o Ambiente a brincar na Internet
Em semana de Cimeira de Copenhaga aqui fica uma divertida e inteligente forma de abordar as questões ambientais, pensada para os mais novos e seus educadores. Todos estão convocados, nos tempos que correm, a atentar no meio ambiente e nas alterações climáticas. Neste sentido, o site Planeta Energia é uma criação que merece todos os aplausos. Respondendo a um desafio lançado pelo Centro de Informação Europeia Jacques Delors, intermediário no Quadro de Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e a Comissão Europeia, foi desenvolvido pela Gobius Comunicação e Ciência.
O site recorre à interactividade e à animação para dialogar com as crianças, num espaço verdadeiramente didáctico na Internet. Um conjunto de personagens guiam o visitante pelo mundo da Energia, do Clima e dos problemas ambientais. A visita engloba animações digitais sobre os temas, jogos e actividades e ainda materiais didácticos, que podem ser úteis para professores e encarregados de educação. A página contém também uma sugestão e materiais para a concepção de uma peça de teatro de intervenção e chamada de atenção para as questões levantadas. O resultado é uma viagem engraçada mas muito séria e rigorosa e, acima de tudo, extremamente útil na ajuda à imperiosa reflexão sobre este planeta e a sua energia.
Não deixem de entrar, aqui.
Parabéns aos criadores!
O site recorre à interactividade e à animação para dialogar com as crianças, num espaço verdadeiramente didáctico na Internet. Um conjunto de personagens guiam o visitante pelo mundo da Energia, do Clima e dos problemas ambientais. A visita engloba animações digitais sobre os temas, jogos e actividades e ainda materiais didácticos, que podem ser úteis para professores e encarregados de educação. A página contém também uma sugestão e materiais para a concepção de uma peça de teatro de intervenção e chamada de atenção para as questões levantadas. O resultado é uma viagem engraçada mas muito séria e rigorosa e, acima de tudo, extremamente útil na ajuda à imperiosa reflexão sobre este planeta e a sua energia.
Não deixem de entrar, aqui.
Parabéns aos criadores!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Arte e Educação
Texto que reflecte sobre a importância do ensino da arte dramática nas escolas e o papel do professor no processo de representar e trabalhar a espontaneidade.
A minha questão é...
As pessoas nas empresas adoram começar as frases por "a minha questão é". Isso já se torna irritante. Porque essa expressão tem de fazer sentido na frase, não é para utilizar independentemente do que se vai dizer a seguir.
Utilização correcta (exemplo): «A minha questão é: quanto é que isso nos vai custar?». Muito bem, assim faz sentido.
Utilização incorrecta e enervante: «A minha questão é: eles vão lá amanhã». Onde é que está a "questão", raios.
«A minha questão é: eu não sei».
«A minha questão é: mudei o número de telemóvel».
«A minha questão é: vou lanchar».
E por aí fora...
Utilização correcta (exemplo): «A minha questão é: quanto é que isso nos vai custar?». Muito bem, assim faz sentido.
Utilização incorrecta e enervante: «A minha questão é: eles vão lá amanhã». Onde é que está a "questão", raios.
«A minha questão é: eu não sei».
«A minha questão é: mudei o número de telemóvel».
«A minha questão é: vou lanchar».
E por aí fora...
domingo, 22 de novembro de 2009
RTP: o pior volta a ser possível
A RTP1 está a voltar ao pior do que já foi. Na década de 90, éramos presenteados com autênticos castigos televisivos em forma de televisão comercial. Vejamos só um exemplo: Tudo às Escuras . Para uma televisão de serviço público não estava mal... não estava bem.
Foi um período triste na programação da RTP. A SIC, que tinha aparecido, crescia a um ritmo muito veloz. A televisão pública esmerava-se em acompanhar, não o ritmo de crescimento mas a má qualidade.
A partir do meio da presente década muita coisa melhorou. O principal canal generalista público dava sinais, na sua programação, de desprezar formatos que envergonhassem quem, naquela casa, pronunciasse a expressão "serviço público". Apostou em concursos no horário nobre, diminuiu a ficção nacional, desenvolveu uma marca na informação. Obviamente que é, e será sempre, discutido se realizou ou não - se esteve lá perto ou nem por isso - o tanto aclamado serviço público de televisão. É um conceito complexo e sempre discutível. Mas não importa agora indagar do seu cumprimento ou não nestes anos a que me refiro. Porque, fosse lá o que fosse, a programação da RTP à data não contemplava aberrações e programas sem o mínimo de conteúdo do teor dos que referi atrás e das reencarnações - diria, assombrações - que surgem agora.
Família, Família e O Último Passageiro são dois casos actuais de pura perda de tempo televisivo. O último então é bem evidente. Repare-se na descrição que a própria apresentadora faz do "concurso" ou lá o que é: "O objectivo é que os 18 elementos de cada uma das três famílias a concurso entrem no respectivo autocarro [...] Depois ligar a ignição e irem todos de férias". Acho que não preciso de dizer mais nada.
Aqui chegados, estes até nem eram maus tempos para a televisão portuguesa.
Foi um período triste na programação da RTP. A SIC, que tinha aparecido, crescia a um ritmo muito veloz. A televisão pública esmerava-se em acompanhar, não o ritmo de crescimento mas a má qualidade.
A partir do meio da presente década muita coisa melhorou. O principal canal generalista público dava sinais, na sua programação, de desprezar formatos que envergonhassem quem, naquela casa, pronunciasse a expressão "serviço público". Apostou em concursos no horário nobre, diminuiu a ficção nacional, desenvolveu uma marca na informação. Obviamente que é, e será sempre, discutido se realizou ou não - se esteve lá perto ou nem por isso - o tanto aclamado serviço público de televisão. É um conceito complexo e sempre discutível. Mas não importa agora indagar do seu cumprimento ou não nestes anos a que me refiro. Porque, fosse lá o que fosse, a programação da RTP à data não contemplava aberrações e programas sem o mínimo de conteúdo do teor dos que referi atrás e das reencarnações - diria, assombrações - que surgem agora.
Família, Família e O Último Passageiro são dois casos actuais de pura perda de tempo televisivo. O último então é bem evidente. Repare-se na descrição que a própria apresentadora faz do "concurso" ou lá o que é: "O objectivo é que os 18 elementos de cada uma das três famílias a concurso entrem no respectivo autocarro [...] Depois ligar a ignição e irem todos de férias". Acho que não preciso de dizer mais nada.
Aqui chegados, estes até nem eram maus tempos para a televisão portuguesa.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Ditirambus estreia novo espectáculo este fim-de-semana
A Ditirambus - Associação de Pesquisa Teatral está a estrear, este sábado, dia 31, um espectáculo infantil. CHUVA DE CORES vai estar em cena em Benfica, no Auditório Carlos Paredes, aos sábados e domingos às 16 horas. Uma boa proposta para os fins-de-semana com crianças.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Prémio Nobel por antecipação
terça-feira, 6 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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